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quinta-feira, 22 de março de 2012

Em Manaus, Entidades estudantis realiza blitz em grandes shows pela meia-entrada

Após denúncias, entidades estudantis e ministério público se unem no Março Verde e Amarelo por direito dos estudantes.


As entidades estudantis UNE,UBES, UEE-AM, UESAM e UMES o Ministério Público do Amazonas e o órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON), uniram-se para lutar pelo direito dos estudantes à meia-entrada. No próximo dia 24 de março, os estudantes realizarão uma blitz na entrada do show do cantor sertanejo Luan Santana, em Manaus, para fiscalizar se a venda de ingressos está respeitando os critérios da meia-entrada especificados por lei.

Desde o início do ano, o Ministério Público do estado do Amazonas vêm recebendo diversas denúncias provenientes da cidade de Manaus sobre ingressos que deveriam ser vendidos como meia-entrada e são vendidos como inteira. A partir das denúncias, o PROCON e as entidades estudantis entraram com uma ação junto ao Ministério Público para comprovar se a lei estava sendo cumprida. Daí surgiu a ideia de se realizar uma verdadeira “blitz da meia”.

“Nossa intenção é que o direito do estudante seja respeitado na íntegra e que os ingressos sejam vendidos de acordo com alei. Por exemplo, se colocam 10 mil ingressos à venda, metade deve ser destinada para a meia-entrada”, explicou o Vice-Presidente da UNE no Amazonas, André Marsilio. Segundo ele, a cada dia que as empresas não cumprirem com a lei de destinarem 50% da cota de ingressos para os estudantes, deverão pagar uma multa de 5 mil reais.
PRIMEIRA BLITZ

No último dia 17, em Manaus, no show do Gustavo Lima e César Menotti e Fabiano, realizado no Centro de Convenções de Manaus, a Associação de Defesa do Consumidor (ADECOM) e as entidades estudantis realizaram a primeira blitz.

Segundo Marsilio, não foi constatada nenhuma irregularidade à lei, a blitz foi produtiva, as empresas do ramo de entretenimento estão começando a se conscientizar do direito do estudante e a fazer a divulgação da meia-entrada, exigindo na hora da compra a apresentação da carteira de estudante. “O resultado foi positivo, espero que as empresas continuem respeitando os direitos dos estudantes e nos ajudem a combater as entidades que estão contra essa iniciativa”, explicou.
MEIA ENTRADA, GARANTA O SEU DIREITO


Uma das conquistas dos estudantes brasileiros é o direito de pagar meia-entrada no transporte público, em espetáculos culturais diversos e eventos esportivos. Além de promover a mobilidade e o acesso à cultura e ao esporte para uma parcela da população com menos condições financeiras, a meia-entrada é um complemento educacional importante, envolvendo experiências fora da sala de aula que são fundamentais para a formação crítica e humana do estudantes.

Para emitir a sua é muito simples e você pode fazer o pedido pela internet. No Portal da Meia Entrada - www.une.org.br, você fará um cadastro e depois gerar o boleto com o valor da taxa. É necessário fazer o pagamento deste documento para que o processo avance. Você poderá enviar a documentação digitalizada no momento de seu cadastro. Durante todo este processo, você acompanhará o seu pedido por meio de informações enviadas para o seu e-mail cadastrado. O prazo para a chegada da carteira em sua casa é de 7 dias úteis. 

Fonte: Site da UNE

quarta-feira, 14 de março de 2012

Estudantes e professores fazem protesto na ALE, em Manaus

Durante a manifestação na ALE cerca de 80 alunos de escolas municipais e estuduais invadiram a piscina localizada na frente da Assembleia Legislativa do Amazonas como forma de protesto.
Cerca 200 pessoas entre professores e alunos de escolas públicas do Amazonas realizaram uma manifestação na manhã desta quarta, 14, entre o conjunto Eldorado e a Assembleia Legislativa do Estado (ALE), em Manaus. O motivo seria reivindicar melhorias nas condições de trabalho na educação.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), Marcus Libório, as manifestações estão acontecendo a nível nacional. "São três dias de atividades em prol da educação estamos chamando atenção das autoridades ao piso salarial, aos 10% do PIB pela educação, 50% do pré sal pela educação e aos planos de cargos e salários", afirmou.

A manifestação, segundo Libório, é também para reinvidicar os direitos dos professores no interior do Amazonas, que, segundo ele, não estão recebendo salários na base do piso nacional.

Durante a manifestação na ALE cerca de 80 alunos de escolas municipais e estuduais invadiram a piscina localizada na frente da Assembleia Legislativa do Amazonas como forma de protesto.

Policiais Militares e Civis em parceria com a Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) foram acionados para impedir que houvesse depredação do patrimônio público e conseguiram conter os manifestantes.

Segundo a estudante Gabriela Cativo, 21, o planejamento para pular na piscina da ALE já estava sendo feito pelos alunos ainda nas escolas de origem. "No Congresso Nacional fazem isso e decidimos fazer aqui também", declarou.

Com a chegada da polícia, manifestantes foram contidos e a passeata terminou. Alunos foram encaminhados em microônibus pela Sinteam aos colégios de origem e representantes do orgão dirigiram-se à Câmara Municipal de Manaus (CMM) para encaminhar até a mesa diretora do parlamento as reividicações dos educadores.

Sobre a cobrança de melhor piso salarial dos professores, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) informou que professores que trabalham em regime de 40 horas, dentro de sala de aula, recebem R$ 2.264,14, e mais R$ 300 de auxílio-alimentação.

A Semed disse ainda que caso o professor esteja fora da sala de aula, o salário é de R$ 2.058,30, também acrescidos de R$ 300 de alimentação. Os dois valores são superiores ao piso proposto pela 'Lei do Piso', que é de R$ 1.451,00. A Semed ressalta, ainda, que durante a manifestação realizada nessa manhã, não foram registrados problemas nas escolas com falta de professores por conta de adesões à manifestação. As aulas transcorreram normalmente.

Em nota sobre os professores da rede estadual a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que todos os pedidos feitos pela Siteam foram estudados em reunião com o governo, acertado um reajuste de 6% no piso salarial.

Ainda de acordo com a assessoria da Seduc, o salário atual do professor estadual é acima do piso nacional que hoje é de R$ 1451,00 para o atual salário dos professores do Amazonas de a nível médio de R$ 1905,00 para 40 horas, o terceiro maior do país para professor do ensino médio. Para os professores com licenciatura plena é de R$ 2.584, 75 para 40 horas.

Os estudantes já anunciaram a jornada de lutas das entidades estudantis que vão acontecer no final do mês, que vão parar a cidade de Manaus rumo a prefeitura de Manaus, para cobrar do Prefeito onde está a melhoria do transporte coletivo.

FONTE: D24

quarta-feira, 7 de março de 2012

Estudante responde a altura a falta de respeito do SINETRAM

O SINETRAM mais uma vez mostra que não tem competência de gerenciar o sistema do transporte coletivo de Manaus. A atitude da Estudante Luana foi de revolta, infelizmente o poder publico que apesar de varias denuncias das entidades estudantis, nunca fizeram nada a favor dos estudantes!

Nossa Nota de Repudio a esse Sistema falido!

A universitária Luana Ambrósio Lopes, 26, foi detida na manhã desta terça-feira (6), por volta de 10h após quebrar umas das máquinas dos guichês de atendimento do Sinetram, na Avenida Constantino Nery, no Centro de Manaus. Ela justificou o ataque de fúria por conta da demora no atendimento.

“Eu cheguei lá cedo e fiquei na fila dentro do terminal pra comprar créditos. Devia ter umas 100 pessoas na minha frente, ai quando eu cheguei ao guichê a moça me disse que eu não podia comprar os créditos, pois não tinha feito recadastramento e que eu tinha que ir no Sinetram pra resolver isso”, disse a universitária.

Ao se encaminhar para a Sede do Sinetram, que fica localizada ao lado do terminal 1, Luana disse que se deparou com muita gente na fila esperando por atendimento e poucos funcionários para atender uma enorme quantidade de pessoas.

“A fila lá dentro tava gigantesca e o atendimento precário. Os funcionários tratando as pessoas muito mal. Muitas mães com criança de colo, a qualidade do sistema péssima e a demora no atendimento, tudo isso me revoltou e eu quebrei mesmo uma das máquinas. Ai depois que eu fiz isso os funcionários resolveram olhar pra mim”, ressaltou.

A estudante conta que após quebrar a máquina, um dos funcionários tentou segurá-la a força. Ela disse ainda que muitas pessoas que estavam na fila do lado de fora, ficaram “do lado” dela nessa situação.

Pouco tempo depois uma viatura a polícia chegou ao local para levar a estudante para prestar esclarecimentos na delegacia.

Luana foi encaminhada para o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) para prestar esclarecimentos. E na delegacia ela também reclama da demora no atendimento.

“Isso é um absurdo, até pra ser ouvido na delegacia o atendimento demora”.

Sinetram
Procurado pela reportagem do acritica.com nos telefones de final 0731/0732, o Sinetram não atendeu as ligações.


Fonte: Acritica