De acordo com uma estimativa do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL), da Eletrobrás, os eletrodomésticos são responsáveis por 70% da conta de uma família de 4 pessoas com gasto de 500 quilowatts-hora (cerca de R$150,00 por mês).
As Universidades Federais cada vez mais estimulam as inovações tecnológicas, um exemplo disso foi em 2006 dois pesquisadores da UFMG, que arregaçaram as mangas e montaram um protótipo de um refrigerador que funciona a partir da energia solar.
A geladeira desenvolvida pela dupla é um exemplo de como a tecnologia pode auxiliar o consumidor que tenta baratear sua conta de luz. A potência média da geladeira consumida é de 300 watts por hora, o equivalente ao gasto de energia de três televisores.
No protótipo desenvolvido no exemplo citado, a grande novidade é o processo de absorção do calor, que não depende de energia elétrica. Durante o dia, a geladeira acumula energia térmica para possibilitar seu funcionamento noturno. Para longos períodos de céu encoberto, o protótipo possui um sistema auxiliar que utiliza outro combustível – biomassa (saiba o que é biomassa), por exemplo.
Outra alternativa é a utilização de coletores solares, responsáveis pela absorção de calor solar, para aquecimento da água. Para a utilização numa casa popular, os técnicos recomendam um boiler com capacidade de 400 litros de água e quatro placas de coletores solares espalhadas pelo telhado.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação tem enormes desafios em trabalhar com essas inovações para ajudar a quem cria e quem vai ser beneficiado por grandes ideias dentro da academia. Sem duvida, o ministro Aldo Rebelo com sua nova equipe irá desenvolver grandes trabalhos centrais e transversais e dará uma outra cara para esta pasta do Governo Federal.
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